Ficar sem energia elétrica tornou-se o novo pesadelo dos paulistanos. Os últimos apagões na cidade, em novembro, deixaram milhões de pessoas no escuro – em alguns casos, por mais de uma semana – e causaram prejuízos para diversos estabelecimentos, desde comércios até escolas municipais. Para o cidadão comum, o trauma também influenciou a lista de desejos de consumo, e os geradores de energia elétrica tornaram-se o centro das atenções. O aparelho foi o terceiro termo mais pesquisado na categoria Casa e Construção do Google Trends, segundo uma pesquisa divulgada às vésperas da Black Friday, no final do mês passado.
Os geradores residenciais convertem a queima de combustíveis, geralmente diesel e gasolina, em energia elétrica. São ideais para apagões e áreas com rede de distribuição escassa, como sítios, acampamentos e locais remotos. Além disso, funcionam apenas quando a rede de energia tradicional é suspensa, evitando gastos desnecessários.
Entretanto, trata-se de um investimento elevado: os aparelhos variam de R$ 10.000 a mais de R$ 150.000, dependendo da marca, potência elétrica, combustível, autonomia, emissão de ruído, motor, entre outros fatores. O preço está diretamente relacionado à capacidade de abastecimento, ou seja, quanto maior a potência, mais elevado é o custo. Para residências, por exemplo, as opções acima de R$ 30.000 são as mais comuns.
Dentre as alternativas disponíveis, os geradores movidos a gasolina são mais silenciosos e geralmente mais econômicos. Por outro lado, possuem potências menores e consomem mais combustível para gerar a mesma quantidade de energia, o que encarece o abastecimento. Já os geradores movidos a diesel têm uma vida útil mais longa, custos menores de manutenção e maior rendimento.
Antes de tomar qualquer decisão, é crucial ponderar. Com que frequência você pretende utilizar o gerador? Qual a duração e recorrência dos apagões em sua região? Você possui alguma necessidade especial dependente da eletricidade?
Para a maioria das pessoas, a opção mais vantajosa é a locação de um gerador de energia. Isso ocorre porque o aluguel é mais econômico do que a compra, especialmente se os apagões são infrequentes ou de curta duração. Com melhor custo-benefício, as locações têm valores iniciais a partir de R$ 1.400. Além disso, a locação oferece maior flexibilidade, uma vez que você paga apenas pelo tempo em que realmente necessita do gerador, sem se preocupar com manutenção, cuidados e armazenamento.
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